terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

até quando?


É proibido proibir

Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse médico, em vez de político, faria grande sucesso como anestesista. Por que não? De todas as coisas que sabe fazer, na carreira de homem público pela qual optou, poucas se comparam à sua capacidade de adormecer qualquer problema que lhe apareça pela frente - sobretudo quando o problema é denúncia de alguma safadeza no mundo que gira ao seu redor. O presidente, nesses casos, não varia nunca. Desde a primeira trovoada para valer de seu governo, em fevereiro de 2004, quando foi divulgado que o companheiro Waldomiro Diniz, funcionário graduado do Palácio do Planalto, havia sido flagrado pedindo dinheiro a um empresário da indústria de jogos de azar, sempre diz que não aconteceu nada demais. A atitude de negar o erro, em vez de tentar curá-lo, funciona como um sedativo que vai direto na veia; não há problema que permaneça de pé se o presidente da República, em pessoa, se comporta dessa maneira.

Revista Veja (edição 2112 - ano 42 - nº19 / 13 de maio de 2009)

Toda vez que leio reportagens como essa, da Revista Veja, fico impressionada com a qualidade de representação que o Brasil tem e, o mais grave, como a população teve a coragem de eleger, DUAS VEZES, alguém como o nosso presidente Lula.
Dizem por aí que a negação é o primeiro indício de culpa, isso cabe ao presidente? Como as coisas acontecem de baixo da asa dele e ele não consegue ver? Sempre usa as seguintes desculpas: "não há provas", ou "todo mundo faz isso", ou "sempre foi assim", ou a denúncia é feita porque seu governo "é a favor dos pobres". Porém o que não muda é o propósito veridico dessa conversa: dizer que não aconteceu nada de errado, ou, se por acado aconteceu, a culpa é de ninguém, e principalmente não é dele (COMO SEMPRE, INCRÍVEL NÃO?).
Nesse ano de eleição espero, de coração, que a população brasileira preste muita atenção em quem vai votar e não vote por um misero "Bolsa Família". É o futuro do país e dos seus filhos que estará nas mãos do próximo presidente.
E como não pode faltar o humor negro, antes de votar veja se o candidato tem dez dedos na mão e o Ensino Médio completo.

Bárbara

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